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Homem morre após ser puxado pelo pescoço por máquina de ressonância magnética

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Ele usava um colar de 9 kg no pescoço quando foi puxado pela máquina de ressonância nos EUA, entenda o caso:

Keith McAllister foi puxado para dentro do aparelho - Imagem: iStock

Uma fatalidade chocante reacende o alerta sobre os perigos do uso de objetos metálicos em salas de ressonância magnética. Keith McAllister, de 61 anos, morreu nos EUA após ser violentamente puxado por um aparelho de ressonância enquanto usava um colar metálico de 9 kg no pescoço. A tragédia, ocorrida em Long Island, serve como um lembrete sombrio da força implacável desses equipamentos e da importância de seguir rigorosamente os protocolos de segurança.

O que aconteceu?

Na última quarta-feira, Keith entrou na sala onde sua esposa, Adrienne Jones-McAllister, realizava um exame de joelho na clínica Nassau Open MRI. Adrienne havia pedido ao técnico para chamar o marido para ajudá-la a levantar. No entanto, Keith portava uma corrente de 9 kg, que ele usava para treinar musculação. Apesar de, segundo Adrienne, o técnico já ter visto a corrente em visitas anteriores, a força magnética do aparelho foi implacável.

Keith foi sugado para dentro da máquina, e, mesmo com a tentativa de socorro do funcionário, não foi possível contê-lo. Ele sofreu uma série de ataques cardíacos e, infelizmente, faleceu na tarde de quinta-feira. A polícia do condado de Nassau está investigando o caso.


Ressonância Magnética: Um aliado indispensável com riscos ocultos

A ressonância magnética é uma das mais avançadas e cruciais ferramentas de diagnóstico da medicina moderna.

Os inegáveis benefícios da ressonância magnética para a humanidade:

  • Diagnóstico preciso: A ressonância é inestimável na detecção de uma vasta gama de condições, desde tumores e lesões cerebrais até problemas nas articulações, coluna e órgãos internos. Sua capacidade de gerar imagens detalhadas dos tecidos moles é superior a outros métodos, permitindo diagnósticos mais precoces e tratamentos mais eficazes.

  • Não utiliza radiação ionizante: Ao contrário de exames como o raio-x e a tomografia computadorizada, a ressonância magnética não utiliza radiação ionizante, tornando-a mais segura para pacientes que precisam de exames frequentes, como crianças e gestantes (com devidas precauções).

  • Visualização detalhada: A qualidade das imagens da ressonância permite aos médicos visualizar estruturas anatômicas em alta resolução, auxiliando no planejamento de cirurgias, monitoramento de doenças e avaliação da resposta a tratamentos.

Os riscos: Por que metais são proibidos na sala de exame?

Apesar de seus imensos benefícios, a ressonância magnética opera com um campo magnético extremamente potente, milhares de vezes mais forte que o campo magnético da Terra. É essa força que, embora essencial para a formação das imagens, representa um grave perigo quando em contato com objetos metálicos ferromagnéticos.

  • Atração violenta: Objetos de metal, como o colar de Keith, podem ser atraídos com uma força esmagadora para o centro do aparelho, transformando-se em projéteis perigosíssimos. Isso pode causar ferimentos graves no paciente, no técnico e até mesmo em pessoas próximas, além de danificar o equipamento.

  • Queimaduras: Alguns metais podem aquecer consideravelmente dentro do campo magnético, causando queimaduras graves na pele do paciente.

  • Mal funcionamento de implantes: Marcapassos, desfibriladores, implantes cocleares e certos clipes cirúrgicos são exemplos de dispositivos que podem ser danificados, deslocados ou ter seu funcionamento comprometido pelo campo magnético, com consequências fatais para o paciente.

  • Artefatos nas imagens: A presença de metal pode distorcer as imagens, tornando o exame inútil para o diagnóstico e exigindo que o paciente passe por um novo procedimento.


Segurança em primeiro lugar: O que você precisa saber

Para garantir a segurança de todos e a eficácia do exame, é IMPRESCINDÍVEL seguir todas as orientações da equipe médica e técnica:

  1. Remova TODO e QUALQUER objeto metálico: Isso inclui joias (colares, brincos, anéis), relógios, grampos de cabelo, óculos, próteses dentárias removíveis, aparelhos auditivos e até mesmo algumas maquiagens que contêm partículas metálicas.

  2. Informe sobre implantes e histórico médico: Sempre informe a equipe sobre a presença de marcapassos, pinos, placas, parafusos, stents, clips de aneurisma, fragmentos de metal (como estilhaços) ou qualquer cirurgia prévia.

  3. Vistorias e questionários: Clínicas sérias realizam um rigoroso questionário de segurança e uma vistoria antes da entrada na sala de ressonância. Seja honesto e detalhado em suas respostas.

A tragédia com Keith McAllister é um lembrete doloroso de que a tecnologia, por mais benéfica que seja, exige respeito e adesão estrita às normas de segurança. A vida e a integridade física de pacientes e profissionais dependem disso.


Sua opinião importa: Você já passou por uma ressonância magnética? Quais cuidados você tomou? Compartilhe sua experiência nos comentários!

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