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Poções: Nilda Magalhães (PCdoB) gera nova revolta aos feirantes do centro comercial

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Entenda o porque Nilda Magalhães, prefeita de Poções (PCdoB), sob investigação da PF, continua o 'massacre' aos feirantes em nome da rentável Zona Azul.

Reprodução: Instagram

A prefeita de Poções, Nilda Magalhães (PCdoB), segue no centro de uma série de polêmicas que têm abalado a gestão municipal. Alvo da Operação Intercessor da Polícia Federal, que investiga o desvio de mais de R$ 12 milhões em recursos públicos federais, incluindo verbas da merenda escolar, a gestora enfrenta agora críticas pela repressão aos feirantes do centro da cidade e pela insistência em implantar o sistema de Zona Azul.

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Repressão aos feirantes: 30 anos de história desfeitos à força

No último dia 13 de novembro, a Prefeitura de Poções promoveu uma ação de remoção forçada dos feirantes que atuavam no centro comercial da cidade. Muitos deles trabalhavam no local há mais de três décadas, conforme já noticiado pelo portal TV Povão em abril de 2025. A operação, marcada por forte presença de funcionários da gestão e também do secretário de agricultura Jaimilson Moreira, foi vista por comerciantes como um ato de perseguição e desrespeito à história e à cultura popular da cidade.

Poções: Feirantes e ambulantes pedem socorro e protestam contra a prefeita Nilza Magalhães (PCdoB)
 
“Estão nos tratando como criminosos, quando somos trabalhadores que sustentam suas famílias com dignidade”, declarou um dos feirantes afetados, que preferiu não se identificar por medo de retaliações.


Zona Azul: solução ou agravamento do problema?

Mesmo diante da crise política e da insatisfação popular, a prefeita mantém o projeto de implantação da Zona Azul no centro da cidade. O sistema, que prevê a cobrança por vagas de estacionamento em áreas comerciais, é comum em grandes centros urbanos, mas sua viabilidade em cidades de pequeno porte como Poções — com cerca de 50 mil habitantes — é altamente questionável.

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Cidades como Feira de Santana, com população superior a 600 mil habitantes, ainda não adotaram o modelo de Zona Azul em toda sua extensão central. A justificativa é simples: o custo de operação, a baixa rotatividade de veículos e o impacto negativo sobre o comércio informal e popular tornam o sistema pouco eficiente e socialmente injusto em contextos urbanos menores.

Análise crítica: quem ganha com a Zona Azul?

A implantação da Zona Azul em Poções parece atender mais a interesses de arrecadação e controle do espaço urbano do que a uma real necessidade de ordenamento do trânsito. Em vez de dialogar com os feirantes e buscar soluções integradas para o uso do espaço público, a gestão opta por medidas autoritárias que favorecem setores mais privilegiados do comércio local.

Além disso, a insistência no projeto em meio a uma investigação federal por corrupção levanta suspeitas sobre a real motivação da prefeita. A população questiona: será que a Zona Azul é apenas mais uma forma de arrecadação para cobrir rombos causados por má gestão e desvios de verba?

Conclusão

A crise em Poções é mais do que administrativa — é social, ética e política. A repressão aos feirantes e a imposição de um modelo urbano excludente revelam uma gestão desconectada das necessidades populares. Em tempos de incerteza e desconfiança, o mínimo que se espera é diálogo, transparência e respeito à história viva da cidade: seus trabalhadores.

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Comentários

  1. Os feirantes também tem que saber ceder porque não desmonta ao término da feira suas barracas fica aquele esqueleto horrível sujando a imagem do local o certo seria monta pela manhã e desmonta a tarde simples, como e em todo lugar.

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