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Mulher é julgada na França por estuprar, torturar e matar adolescente

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Dahbia Benkired, de 27 anos, é apontada como autora do crime cometido em 2022; julgamento deve durar seis dias.

Thibault e Delphine, irmão e mãe de Lola, em 24 de outubro de 2025. Foto: Louis Siblle e Arnaud Richard/AFPTV/AFP

Um tribunal de Paris começou o julgamento, nesta sexta-feira, 17, de Dahbia Benkired, de 27 anos, acusada de estuprar, torturar e matar em 2022 uma adolescente de 12 anos, em 2022.

A mulher, de origem argelina, seria parente de uma vizinha de Lola, e foi flagrada por câmeras de segurança entrando no prédio acompanhada pela menina. Horas depois, ela deixou o local carregando um baú. Um homem de 43 anos teria transportado a suspeita e a caixa em que ela provavelmente transportava o corpo da menina.

O assassinato de Lola causou uma tempestade política na França, onde a extrema direita e a direita enfatizavam que a acusada, Dahbia Benkired, era uma argelina em situação irregular.

No início do julgamento, a mulher de 27 anos pediu “perdão a toda a família” de Lola. “É horrível o que fiz. Eu lamento”, disse ela em sua primeira declaração.

A mãe e o irmão da vítima, cujo pai faleceu em 2024, lhe pediram pouco antes que “dissesse toda a verdade e nada mais que a verdade, à toda a França” e à família.

A mãe de Lola, Delphine Daviet, na abertura do julgamento de Dahbia Benkire. Foto: Julien de Rosa/AFP

Os familiares da jovem vestiam camisetas com os dizeres: “Você foi o sol da nossa vida, será a estrela das nossas noites”, constatou um jornalista da AFP.

O crime ocorreu em um prédio no nordeste de Paris, onde os pais de Lola moravam e trabalhavam como zeladores e a irmã de Benkired também residia. Benkired teria obrigado a menina a acompanhá-la ao apartamento de sua irmã, onde a submeteu a atos sexuais, a agrediu com uma tesoura e um estilete e a asfixiou com fita adesiva, de acordo com a investigação.

Em seguida, colocou o corpo em um baú e fugiu. Apesar de ter voltado ao apartamento, acabou sendo presa na casa de um amigo um dia depois.

O julgamento, que se prolongará por seis dias, tentará esclarecer a motivação do crime. Em um primeiro interrogatório policial, a mulher demonstrou irritação pela recusa da mãe de Lola em lhe dar um passe para desbloquear e usar os elevadores do prédio, onde morava com sua irmã.

Em seguida, ela acusou uma ex-companheira de ser a autora do crime. Os investigadores também apuraram suas crenças relacionadas à bruxaria, com base em suas pesquisas na internet./ Com informações de AFP.

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