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Mãe enfrenta 'doce' dilema após filho comprar R$ 70 mil em guloseimas online

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A facilidade com que ele conseguiu fazer o pedido é um sintoma do ecossistema digital: o imediatismo e a falta de filtros podem prejudicar a economia familiar.

Foto: Xataca

A Amazon facilitou a vida de muita gente com sua nova fórmula de envio criada para quem não tem pressa e quer economizar (até 3% de desconto em alguns produtos). A história que vamos contar teria sido muito boa para aplicar o "envio sem pressa" da gigante do comércio online. Num descuido da mãe, um filho pegou o celular e fez uma compra por engano.

Avalanche de doces

Em uma manhã de domingo em Lexington, Kentucky, a cena se transformou em surreal quando Holly LaFavers encontrou 22 caixas empilhadas em frente ao seu apartamento: mais de 70 mil pirulitos Dum-Dums tinham acabado de ser entregues pela Amazon. Seu filho de oito anos, Liam, os recebeu com entusiasmo infantil, sem entender que a tentativa de organizar um carnaval para os amigos havia culminado em um pedido real, não em uma reserva imaginária.

A cobrança de US$ 4,2 mil (R$ 23,8 mil) esvaziou a conta bancária de sua mãe e gerou pânico. LaFavers tentou rejeitar o pedido, mas só conseguiu impedir parte dele. O restante (já classificado pela Amazon como "comida") não pôde ser devolvido, o que a levou a tentar revender as caixas nas redes sociais. Embora a história pudesse ter terminado em desastre financeiro, o hype da mídia e a simpatia do público ajudaram a mudar o desfecho do caso.

Amazon cedeu

A tentativa de Holly de revender as caixas no Facebook aparentemente chamou a atenção da mídia local e nacional e logo se tornou um símbolo dos perigos digitais que espreitam nos lares modernos. Pais em todo o país compartilharam histórias semelhantes de compras acidentais: milhares de dólares em moeda virtual de videogames ou assinaturas ativadas por crianças curiosas.

Plataformas tecnológicas, como Roblox, Google Play e Apple, oferecem sistemas de verificação para evitar essas situações, mas nem todas as famílias os implementam. LaFavers recebeu conselhos, apoio emocional e, finalmente, uma solução prática: a Amazon, após o alvoroço, concordou em devolver o dinheiro como um gesto de boa vontade. A gigante do comércio eletrônico chamou o incidente de uma oportunidade de transformar "uma situação delicada em algo doce", na tentativa de resolver os danos à sua reputação. Ganha-ganha para todos.

Erro e gesto da comunidade

Após receber o reembolso, LaFavers decidiu não vender os pirulitos, mas sim doá-los para aqueles que se ofereceram para comprar uma caixa para ajudá-la. Alguns acabaram em uma agência bancária, outros em um consultório de quiropraxia e muitos em escolas, igrejas e vizinhos da vizinhança.


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