O conteúdo enganoso utilizou táticas de engenharia social para parecer legítimo e urgente, explorando a credibilidade de grandes veículos de comunicação.
Falsa urgência e credibilidade: A mensagem circulou com o logotipo do G1 e o título em letras maiúsculas: “NOTÍCIA URGENTE PLANTÃO DA GLOBO”. Essa roupagem foi usada para induzir os usuários a acreditarem que a informação era um "plantão" de notícias real e de fonte confiável.
Texto enganoso: O texto que acompanha a corrente é detalhado e alarmista, afirmando: "URGENTE: Direção do Hospital Albert Einstein acaba confirmar a morte de Jair Bolsonaro. O deputado federal e candidato à presidência da república não resistiu às complicações decorrentes do atentado ocorrido na semana passada. Veja a íntegra o pronunciamento”.
Importante: Note que o texto contém erros factuais, como se referir a Bolsonaro como "deputado federal e candidato à presidência da república", desatualizando seu cargo atual e o momento do atentado
Os links falsos e o "meme": A isca digital continha dois links:
O primeiro, mais curto, de fato levava para o site oficial da Globo, mas não para a notícia de morte. Isso é uma tática para dar uma falsa sensação de legitimidade ao golpe.
O segundo, uma URL mais longa, era a armadilha. Quem clicava era direcionado para uma página com um meme e a frase “é mentira”, evidenciando o caráter de brincadeira de mau gosto e disseminação de boato.
A realidade é que o ex-presidente Jair Bolsonaro está vivo e sua condição de saúde é estável. A falsa notícia faz uma referência direta ao atentado que ele sofreu em 2018 para dar contexto ao boato, mas a situação atual é outra:
Condição clínica estável: De acordo com seus filhos e informações oficiais, Jair Bolsonaro apresenta uma "evolução clínica estável" e não há risco de morte ou necessidade de novas internações relacionadas a esse evento.
Sequelas do atentado: É crucial lembrar que o ex-presidente segue uma rotina de cuidados devido às sequelas do ataque a faca que sofreu em setembro de 2018, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O autor do ataque foi preso e declarado inimputável pela Justiça. O atentado exigiu diversas cirurgias e acompanhamento médico contínuo.
O caso da falsa morte de Bolsonaro é um exemplo clássico de fake news e "clickbait" (caça-cliques) que tenta lucrar com a comoção popular.
Verifique a fonte: Antes de compartilhar, procure a notícia em fontes oficiais e portais de notícias conhecidos. Procure a informação no site do G1 ou em outros veículos de credibilidade.
Suspeite da urgência: Manchetes com palavras como "URGENTE" ou "PLANTÃO" em mensagens de WhatsApp devem ser tratadas com desconfiança.
Analise a URL: Fique atento ao endereço completo (URL) dos links. Links que misturam nomes de sites ou parecem estranhos costumam ser maliciosos.
Não clique em links suspeitos: Mesmo que a notícia pareça inofensiva ("meme"), clicar em links de fontes desconhecidas pode levar à instalação de vírus ou ao roubo de dados.
O TV Povão reforça o pedido para que os leitores não participem da disseminação de desinformação e utilizem apenas canais de informação confiáveis.



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