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Primeira dama da França mulher trans? Farsa sobre Brigitte Macron gera reviravolta na Justiça

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Os ataques transfóbicos contra Brigitte Macron, primeira-dama da França, continuam gerando repercussão e agora avançam para uma nova fase no sistema judiciário francês.

(Foto: X)

A polêmica envolvendo a primeira-dama da França, Brigitte Macron, ganhou novos desdobramentos no sistema judiciário francês. A esposa do presidente Emmanuel Macron recorreu após o Tribunal de Apelações de Paris absolver duas mulheres responsáveis pela disseminação de uma fake news que alegava que ela seria uma mulher trans. A decisão foi questionada por Brigitte e seu irmão, Jean-Michel Trogneux, que também recorreu à Justiça.

O embate judicial começou com a publicação de um vídeo no YouTube, onde Natacha Rey, uma jornalista autodidata, e a médium Amandine Roy espalharam boatos sobre a identidade de Brigitte. No conteúdo, elas afirmaram que a primeira-dama não seria mãe dos três filhos que criou e levantaram suspeitas sobre possíveis cirurgias e mudanças de identidade. O vídeo, que rapidamente viralizou, alcançou mais de 60 mil compartilhamentos, e gerou repercussão não só na França, mas também em países como os Estados Unidos.

Em um processo iniciado em setembro do ano passado, as duas foram inicialmente condenadas por difamação pública e obrigadas a pagar multas e indenizações, somando um total de €13.500 aos envolvidos. No entanto, no início deste mês, elas foram absolvidas das principais acusações no caso, o que gerou indignação por parte da defesa da primeira-dama e do Ministério Público.

Além disso, a fake news envolvendo Brigitte Macron não é um caso isolado. Desde que seu marido foi eleito presidente, em 2017, diversos rumores infundados sobre sua identidade surgiram nas redes sociais. Uma das teorias conspiratórias mais difundidas afirmava que a verdadeira Brigitte Macron seria seu irmão, Jean-Michel Trogneux, e que ela teria mudado sua identidade após uma transição de gênero.

Esses ataques não são exclusivos da França. Mulheres na política ao redor do mundo, como Michelle Obama, Kamala Harris e Jacinda Ardern, também foram alvos de fake news transfóbicas, que buscam desacreditar e difamar suas figuras públicas.

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