VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto
Em um movimento que muitos veem como uma clara manobra política para se projetar, o senador Magno Malta (PL-ES), um dos dois senadores presentes na recente reunião de oposição com o ex-presidente Jair Bolsonaro, não hesitou em elevar o tom contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A postura, considerada por analistas como um "pegando carona" na situação delicada de Bolsonaro, coloca Malta no centro das atenções ao desafiar Moraes publicamente.
O contexto: medidas cautelares e reunião de oposição
A declaração explosiva de Magno Malta ocorreu após Moraes reforçar as medidas cautelares impostas a Bolsonaro, que incluem a proibição de uso de redes sociais e entrevistas veiculadas em plataformas digitais. O ex-presidente, vale lembrar, foi alvo de busca e apreensão na semana passada e agora utiliza tornozeleira eletrônica – o que, sarcasticamente, já configuraria Moraes tendo "posto a mão na canela" de Bolsonaro.
Mesmo com as restrições, Bolsonaro esteve na Câmara dos Deputados para articular estratégias com a oposição. A reunião contou com a presença de 54 deputados e, notavelmente, apenas dois senadores, sendo Magno Malta um deles. Em um cenário de intensa visibilidade midiática para o ex-presidente, Malta aproveitou o palanque para disparar contra o ministro do STF.
A agressividade de Malta: "põe a mão em Jair Bolsonaro"
Foi durante uma coletiva de imprensa que o senador proferiu suas palavras mais duras: “A minha palavra ao tirano Alexandre de Moraes: põe a mão em Jair Bolsonaro. Põe a mão nele. Põe a mão nele e tenta a sorte. O azar você já tem”. A bravata de Malta ecoa um sentimento de desafio e busca, para muitos, capitalizar a base de apoio bolsonarista, posicionando-se como um defensor ferrenho do ex-presidente em um momento de vulnerabilidade.
Enquanto a oposição tentava se organizar para contornar as restrições judiciais – criando três subcomissões (Comunicação, Pautas e Mobilizações Nacionais) para alavancar a influência de Bolsonaro sem violar as decisões da Justiça –, a fala de Magno Malta sobressaiu pela sua contundência e tom desafiador.
Impeachment de Moraes: prioridade da oposição no senado
A reunião na Câmara também serviu para bater o martelo nas prioridades legislativas do segundo semestre. No Senado, a grande meta da oposição é o impeachment de Alexandre de Moraes. Na Câmara, a aposta é em uma nova tentativa de anistia "ampla e irrestrita" para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, o que, segundo o líder da bancada, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), poderia beneficiar até mesmo Bolsonaro.
Nesse tabuleiro político, Magno Malta parece ter escolhido a estratégia de confronto direto, buscando não apenas defender o ex-presidente, mas também consolidar sua própria imagem dentro da ala mais radical da oposição. Resta saber se essa "sorte" que ele menciona para Moraes não se voltará contra os próprios desafiadores em um futuro próximo.
Em um movimento que muitos veem como uma clara manobra política para se projetar, o senador Magno Malta (PL-ES), um dos dois senadores presentes na recente reunião de oposição com o ex-presidente Jair Bolsonaro, não hesitou em elevar o tom contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A postura, considerada por analistas como um "pegando carona" na situação delicada de Bolsonaro, coloca Malta no centro das atenções ao desafiar Moraes publicamente.
O contexto: medidas cautelares e reunião de oposição
A declaração explosiva de Magno Malta ocorreu após Moraes reforçar as medidas cautelares impostas a Bolsonaro, que incluem a proibição de uso de redes sociais e entrevistas veiculadas em plataformas digitais. O ex-presidente, vale lembrar, foi alvo de busca e apreensão na semana passada e agora utiliza tornozeleira eletrônica – o que, sarcasticamente, já configuraria Moraes tendo "posto a mão na canela" de Bolsonaro.
Mesmo com as restrições, Bolsonaro esteve na Câmara dos Deputados para articular estratégias com a oposição. A reunião contou com a presença de 54 deputados e, notavelmente, apenas dois senadores, sendo Magno Malta um deles. Em um cenário de intensa visibilidade midiática para o ex-presidente, Malta aproveitou o palanque para disparar contra o ministro do STF.
A agressividade de Malta: "põe a mão em Jair Bolsonaro"
Foi durante uma coletiva de imprensa que o senador proferiu suas palavras mais duras: “A minha palavra ao tirano Alexandre de Moraes: põe a mão em Jair Bolsonaro. Põe a mão nele. Põe a mão nele e tenta a sorte. O azar você já tem”. A bravata de Malta ecoa um sentimento de desafio e busca, para muitos, capitalizar a base de apoio bolsonarista, posicionando-se como um defensor ferrenho do ex-presidente em um momento de vulnerabilidade.
Enquanto a oposição tentava se organizar para contornar as restrições judiciais – criando três subcomissões (Comunicação, Pautas e Mobilizações Nacionais) para alavancar a influência de Bolsonaro sem violar as decisões da Justiça –, a fala de Magno Malta sobressaiu pela sua contundência e tom desafiador.
Impeachment de Moraes: prioridade da oposição no senado
A reunião na Câmara também serviu para bater o martelo nas prioridades legislativas do segundo semestre. No Senado, a grande meta da oposição é o impeachment de Alexandre de Moraes. Na Câmara, a aposta é em uma nova tentativa de anistia "ampla e irrestrita" para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, o que, segundo o líder da bancada, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), poderia beneficiar até mesmo Bolsonaro.
Nesse tabuleiro político, Magno Malta parece ter escolhido a estratégia de confronto direto, buscando não apenas defender o ex-presidente, mas também consolidar sua própria imagem dentro da ala mais radical da oposição. Resta saber se essa "sorte" que ele menciona para Moraes não se voltará contra os próprios desafiadores em um futuro próximo.
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