Cospe ou engole? Saiba tudo sobre engolir sêmen e entenda o fetiche

Engorda? Faz mal? Engravida? Tire suas principais dúvidas sobre engolir sêmen e entenda de onde surge o fetiche pela prática.

© Toshiro Shimada/Getty Images

“Cospe ou engole?”. Quem nunca se deparou com essa pergunta, seja por brincadeira em uma roda de amigos ou em meio ao dilema sobre o que fazer na hora H que atire a primeira pedra. O que fazer com o sêmen após a ejaculação masculina no sexo oral é uma grande dúvida – por tabus, “nojinhos” e até mesmo por crenças que nem sempre são verdade.

O sêmen, para quem não sabe, é uma secreção de cor branca amarelada, composta por espermatozoides e o líquido que vem da próstata, que mantém os espermas vivos. “Aproximadamente 15% do gozo é de espermas, o resto e formado por enzimas, ácido cítrico e líquidos. A quantidade varia entre 2 e 10 ml”, explica o urologista e sexólogo Celso Marzano – também conhecido como Dr. do Sexo,


Existem algumas inverdades sobre engolir sêmen que precisam ser desmentidas, como a de que é possível engravidar ao engolir o líquido – não é, já que ele vai direto para o sistema digestivo, e não reprodutivo – ou que engoli-lo engorda (ele não contém calorias).

Outra crença que existe sobre o gozo é de que ele é sujo ou faz mal à saúde quando engolido, mas o especialista garante que isso não é verdade.

“O sêmen não tem sujeira alguma, a não ser em casos de infecções, como a prostatite. Quando a situação é essa, há sintomas, como dor ao ejacular, mudança na coloração, sangue no sêmen, cheiro mais forte. Este gozo não é recomendável que se engula, ou mesmo que se coloque na boca”, indica.

Fetiche

O que fazer com o sêmen no momento da ejaculação masculina não só é uma questão de logística, como também permeia o imaginário fetichista e muita gente. Afinal, que atire a primeira pedra quem nunca presenciou o “gozar na cara” em uma produção pornô ou mesmo arriscou fazer com a parceria, por exemplo.

Por trás disso pode haver fetiches específicos. Uma delas é a crinofilia, que é caracterizada pelo fetiche por secreções da parceria: saliva, suor e sêmen, entre outros.

Contudo, o sexólogo Marcos Santos afirma que o fetiche pode partir também da parte do corpo em que se ejacula, e não à ejaculação em si, já que o rosto não é o único alvo de desejo para receber o sêmen.

“Pode ejacular então nas costas, na bunda, entre as coxas, nas mãos, pés, no cabelo, no seio, pescoço, abdômen, quadris…”, exemplifica. Com informações FA Notícias

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