© Reprodução/Twitter @JNacional
Aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmam nas redes sociais que os âncoras do Jornal Nacional tiveram um tratamento mais brando na entrevista com o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, do que com o atual chefe do Executivo. Leia a transcrição da entrevista do pedetista ao JN.
Ciro Gomes compareceu à sabatina da emissora de TV Rede Globo nesta 3ª feira (23.ago.2022) e falou por 30 minutos. Bolsonaro foi entrevistado na 2ª feira (22.ago) e fez declarações por 24 minutos.
O candidato do PDT à Presidência falou durante 29min54s dos 40 minutos de entrevista. O restante do tempo (10min06s) foi ocupado pelas perguntas dos apresentadores William Bonner e Renata Vasconcellos. Já Bolsonaro usou 24min37s dos 40 minutos de entrevista na 2ª feira (22.ago.2022). O restante do tempo (15min23s) foi ocupado pelas perguntas dos apresentadores.
O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse que na condução da entrevista com Ciro viu “equilíbrio, suavidade e respeito”, o que, segundo ele, “não foi possível” com o presidente Jair Bolsonaro.
SEQUÊNCIA DE ENTREVISTAS
O telejornal de maior audiência do país começou a receber na 2ª feira (22.ago) os principais candidatos ao Palácio do Planalto. O 1º havia sido o presidente Jair Bolsonaro (PL). O Jornal Nacional entrevistará o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na 5ª (25.ago) e a senadora Simone Tebet (MDB) na 6ª (26.ago).
Eis a relação das datas das entrevistas:
vice: Ana Paula Matos (PDT);
convenção: 20 de julho de 2022;
registro da candidatura: 9 de agosto de 2022.
Ciro Ferreira Gomes, 64 anos, é paulista de Pindamonhangaba. Nasceu em 6 de novembro de 1957. Mudou-se aos 4 anos para Sobral (CE), onde cresceu e construiu a carreira política. Filho de um defensor público e político e de uma professora, Ciro tem 4 irmãos.
Disputou sua 1ª eleição em 1982. Foi eleito e reeleito deputado federal pelo PMDB (atual MDB), em 1986. Interrompeu o 2º mandato em 1988 para vencer a disputa à prefeitura de Fortaleza.
Foi governador do Ceará (1991-1994), ministro da Fazenda (1994-1995) e ministro da Integração Nacional (2003-2006). Disputou as eleições presidenciais de 1998 e 2002 pelo PPS (atual Cidadania) e de 2018 pelo PDT. Ficou em 3º lugar nesta última, com 12,47% dos votos.
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